MÍDIA DE PAZ - veja o jornal na integra produzido pela UNOPAR em 2008
Mídia e Cultura da Paz
No mundo atual, há confusão de valores e muitas pessoas já não conseguem discernir o correto do errado. A mídia tem mostrado um mundo desajustado e por isso é preciso lutar por um jornalismo pela paz
Produzir um jornal sobre a mídia e a cultura da paz foi a proposta dos alunos da 4ª Série Noturna do Curso decomunicação Social – Jornalismo, da Universidade Norte do Paraná. A edição hoje apresentada é fruto de uma reflexão sobre a responsabilidade social do jornalista e a formação universitária necessária para que os objetivos mais altos da profissão de jornalista sejam alcançados.
Foram muitas as questões tratadas, considerando o Movimento da Mídia pela Paz, que está cada vez mais abrangente e que propõe a discussão das formas de atuação profissional para que haja uma mudança na situação geral deste mundo globalizado que está cada dia mais sem direção.
Os jornalistas formados pela Unopar, além das disciplinas técnicas, desenvolveram conteúdos humanísticos, baseados sobretudo na ética, a fim de atender à própria missão da instituição que é a de “promover o desenvolvimento integral do ser humano, sua formação profissional e seu crescimento individual e coletivo, dentro dos valores da ética, da solidariedade e da cidadania, bem como a geração de conhecimento educacional e tecnológico, buscando consolidar- se como centro de referência regional e nacional por meio de ações de excelência em ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação, participando ativamente do processo de desenvolvimento regional”.
Nós, da Unopar – alunos, professores, coordenadores e administração - somos otimistas e acreditamos em um mundo melhor.
Por isso, está contemplado, no curso, o desenvolvimento da criatividade e do senso crítico necessários ao atendimento rápido, efetivo e eficaz para as novas demandas mundiais, sob forma de várias linguagens e conteúdos dos problemas cotidianos do cidadão deste novo século, pelo conhecimento e compreensão de seu modo de pensar e agir. Busca-se, portanto, uma formação que prioriza com a mesma intensidade os aspectos conceituais, filosóficos, éticos, sociológicos, e tecnológicos, imprescindíveis às práticas
da Comunicação pelo Jornalismo.
Temos a certeza de formar profissionais de Jornalismo com capacidade investigativa, narrativa, expositiva e opinativa, que efetivem o registro de fatos comprometidos com a cidadania, usando adequadamente as linguagens que caracterizam os meios impressos, eletrônicos e virtuais, com coerência e sentido de inovação.
Enfim, formar cidadãos, enfatizando seu preparo profissional, sensíveis, abertos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais humana e justa, capazes de considerar que no centro de suas atividades profissionais está a criatura humana, é um dos nossos propósitos. Nesta experiência, o primeiro conceito tratado foi o de Paz.
Paz para o ser humano como indivíduo e paz para o mundo, do ponto de vista coletivo. Na verdade, a Paz é o resultado de vários fatores sociais, emocionais, econômicos, políticos e para alcançá-la há necessidade de perseverança e projeto.
A mídia tem mostrado um mundo desajustado. Há confusão de valores. Muitas pessoas já não conseguem discernir o correto do errado. Temos muitos problemas com o meio ambiente e a segurança é um ideal difícil de ser atingido. Nossas crianças precisam de educação, nossos jovens necessitam de orientação e nossos velhos, de mais amor. A saúde está ameaçada e o Estado pouco faz para mudar a situação.
Muita gente reclama que a mídia apresenta uma quantidade imensa de problemas, muitas vezes de forma equivocada e sem responsabilidade. De fato, algumas vezes a mídia extrapola na seleção, na linguagem e no enfoque das matérias. Na verdade, reflete uma sociedade que precisa parar e renovar.
Esta é a hora de tomada de decisão. Os jornalistas, de forma geral, estão questionando o fazer jornalístico tradicional e se engajando em uma prposta inovadora. É preciso, sim, ter consciência de que se pode fazer alguma coisa para mudar a situação.
Mudar o mundo talvez seja uma proposta idealista demais, mas começar o processo de conscientização da sociedade, a partir da própria ação jornalística, já é um passo. Queremos uma mídia que constrói, não uma que simplesmente relate fatos como se nada tivesse a ver consigo e com o outro.
Devemos iniciar estabelecendo o diálogo entre os profissionais da comunicação para refletir sobre os efeitos das mensagens e inspirar uma visão apreciativa dos fatos. Os jornalistas que têm esse compromisso com a Paz compreendem que neste momento a humanidade precisa de um sentido sobre o que é melhor para o futuro do mundo. E se dispõem a fortalecer o papel da mídia, expandindo consciências, por meio da escolha de conteúdos construtivos, para ampliar a esperança e a capacidade de produzir ações
que promovam a vida. Nas páginas a seguir, jornalistas expõem sua maneira pessoal de produzir informação comprometida com a melhoria da sociedade, tendo a Paz.como objetivo final. para garantir a democracia.
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