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FONTE: Assessoria de Comunicação/GUAXUPAZ

Quinta, 21 Fevereiro 2013

 

MARINA SILVA INOVA A PARTICIPAÇÃODEMOCRÁTICA


“Está surgindo um novo tipo de ativismo: o ativismo autoral. Nós, os mais velhos, somos da época do ativismo dirigido. Precisávamos de partidos e organizações para atuarmos. Hoje, as tecnologias da informação permitem que cada pessoa seja autora de sua militância. Hoje somos todos protagonistas. Mas temos que ter o cuidado de não cair no individualismo. O interesse coletivo tem que ser autoral”.

                                                                                          (Marina Silva)

 

A expressão "Ativismo Autoral'' pode parecer estranha, mas o significado ganhou força com os pronunciamentos da ativista Marina Silva na Rio +20. Ela falou na Cúpula dos Povos e mostrou seu otimismo pelo Ativismo Autoral. "A sociedade está se descolando, construindo uma borda, num processo multicêntrico. Isso eu chamo de ativismo autoral, não mais direcionado pelos sindicatos ou governos. É o individuo buscando respostas."

Em suas apresentações no Rio +20, Marina declarou seu otimismo, apesar das frustrações com a política assumida pelo governo nos últimos anos e acredita que é possível promover esta mutação. O que está acontecendo no mundo é um ativismo diferente, autoral, desenvolvido por pessoas que querem ser autoras e co-autoras desse mundo possível que nós escolhemos.

Agora, com o lançamento da recém criada REDE, (que reuniu em Brasília, dia 16 de fevereiro, ativistas, intelectuais, políticos, educadores, estudantes e as mais diversas representações)- o ativismo autoral ganha mais força e campo de aplicação mais eficaz.

Ao contrário do que muita gente esperava, Marina Silva não criou novo partido, na estrutura tradicional. Ela criou a REDE, uma "rede" oceânica integrada pelos mais diversos segmentos da sociedade, num sistema aberto espontâneo. A REDE foi a maneira mais visível para evidenciar uma nova política, que segundo ela, prioriza viver a mensagem e não o discurso.

A base política da REDE não é de esquerda, nem de direita, nem de centro. Apresenta um perfil ativista autoral, espontâneo, num ambiente aberto. Os integrantes não são subordinados como nos partidos.

A REDE é um movimento oceânico que não se movimenta só em torno de partidos. Os integrantes se destacam pelos perfis de independência e dinamismo horizontal. Sem personalismo, ela não aceita o ''marinismo" e propõe uma REDE em torno da diversidade. Ela pretende que se tenha um processo de retroalimentação, em que pessoas virtuosas criem instituições virtuosas e instituições virtuosas corrijam pessoas quando falharem em suas virtudes. Isto para ela é o Estado, democracia para mediar os diferentes interesses.

Marina critica os conteúdos publicitários vazios sem compromisso real com o que está sendo dito e resgata o sentido de "sustentabilidade" como expressão de valor e não como conceito vazio: "Não é o verde, pelo verde. queremos é igualdade e oportunidades com o uso de tecnologia e inovação." 

Protagonismo Juvenil

Marina defende o diálogo entre gerações e destaca o papel da juventude na busca por alternativas à situação global enfrentada por todo o planeta. "Obviamente, quem tem que lutar por um futuro são os que tem mais energia para lutar por ele. Algo que pode ser feito com os jovens e não apenas para os jovens. É justo que eles façam algo para deixar para si mesmos.

A juventude está mais plugada na tecnologia das redes sociais e terá mais facilidade
para se adequar ao novo paradigma de participação política.

No seu encontro com os jovens na Cúpula dos Povos (durante a Rio +20), Marina conclama-os a não deixarem de ser sonhadores e declara- "se eu fosse realista e pragmática não estaria aqui. Quem acabou com o apartheid, na África do Sul, foi o sonho." 

Para Marina Silva a utopia de um mundo melhor continua viva. A ex-ministra do Meio Ambiente, ex-candidata a presidente do Brasil, ativista que atualmente comanda o Instituto Marina Silva e faz parte do Instituto Democracia e Sustentabilidade, está convencida de que não temos como fazer as mudanças necessárias mediante rupturas  bruscas, como acreditávamos no passado. Porém, ressalta a urgência das mudanças: "o caminho é uma mutação positiva e transformadora."

Cultura de Paz e participação democrática

Participação democrática é um dos oito eixos da Cultura de Paz, proposta pela ONU. Chama para a responsabilidade das pessoas no processo de construção coletiva de uma sociedade justa, pacífica  e solidária.

Participação democrática, ativismo autoral são posturas a serem incentivadas na educação formal e informal, na mídia, nas organizações, nos grupos sociais e na família. 

O Movimento de Cultura de Paz de Guaxupé- GUAXUPAZ atua neste incentivo, de forma independente e suprapartidária.

Fonte:www.minhamarina.org.br

 

Assessoria de Comunicação/GUAXUPAZ

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