Curso de Educação para a Paz 2007 (Hotel Thomasi)

 


O Movimento pela Paz e Não-Violência - Londrina Pazeando é um movimento organizado no Município de Londrina-PR. que visa contribuir para a construção de uma Cultura de Paz em nossa sociedade, através de ações que promovam a reflexão sobre a necessidade se educar para a Paz, criando uma nova cultura onde possamos superar a violência, em busca da Paz ambiental, Paz social e a Paz individual de forma a alcançarmos a sustentabilidade da vida humana em nosso planeta Terra.

Somando a experiência de Londrina ao trabalho sistematizado da ONG Educadores para a Paz do RS, bem como a recente publicação pelo CLAI - Conselho Latino Americano de Igrejas - do livro APRENDER A EDUCAR PARA A PAZ ., estruturamos um curos para Londrina e Região.

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Nos últimos anos, o debate sobre a paz alcançou amplitude democrática, sendo incluído em várias agendas públicas - como na educação, por exemplo -, provocando uma multiplicação de iniciativas, eventos e manifestações em seu favor. Expressão deste interesse global pela temática da cultura de paz foi a proclamação, por parte da Assembléia Geral das Nações Unidas, do Ano 2000 como Ano Internacional Por Uma Cultura De Paz e da Década 2001-2010, como a Década Internacional Para Uma Cultura De Paz E Não-Violência Para As Crianças Do Mundo.

 

Neste contexto, a educação para a paz aparece como um instrumento importante para a concretização de uma cultura de paz, emergindo na interlocução da comunidade internacional, não apenas como uma nova área de pesquisa ou um campo relevante, mas como expressividade da idéia de bem, onde se joga a própria questão do sentido da humanidade e da finalidade da educação. Tarefa mundial, exigência indiscutível, componente importante dos programas educativos, são alguns dos atributos referidos à educação para a paz, entendida como ocupando um lugar central na formação dos cidadãos de uma comunidade democrática. Com cerca de 80 anos, a educação para a paz apresenta um desenvolvimento considerável, qualificada como uma especial direção da investigação em pedagogia internacional, constituindo-se em uma verdadeira disciplina científica e suscitando experiências significativas, tanto na educação formal como na educação não-formal.

 

Embora a educação para a paz constitua-se num conceito abrangente, abrigando as mais diversas experiências, sob os mais diversos títulos – educação para a paz, investigação para a paz, educação mundial, educação para a tolerância, educação para a convivência, educação para a sobrevivência, educação para a responsabilidade global, educação planetária, educação para o desarmamento, educação para a não-violência, educação para a compreensão, cooperação e a paz internacional –, podemos, sob estas diversas denominações, constatar um núcleo comum de preocupações, tais como:

  1. - criar referenciais não-violentos,
  2. - fortalecer conexões comunitárias e renovar a esperança;
  3. - formar consensos para a paz;
  4. - capacitar pessoas para mudanças pela paz;
  5. - promover a justiça e o fim das desigualdades sociais;
  6. - oportunizar vivências plurais, para além dos preconceitos e estereótipos;
  7. - instrumentalizar a resolução não-violenta de conflitos;
  8. - ajudar a lidar com a agressividade, canalizando-a construtivamente;
  9. - desenvolver uma crítica à cultura de violência.


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Informações: (43) 9996-1283

VEJA QUEM JÁ FEZ  E O QUE PRODUZIRAM!

curso de educação para paz realizado no Hotel Tomasi (FOTOS)
Veja a memória das oficinas no Hotel Thomasi

Veja curso sendo realizado no Colégio Maxi!

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Participantes do 1º curso realizado em Londrina 25/06/2004!

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AGENDA 39

Ao final dos trabalhos o grupo elaborou uma AGENDA.

AGENDA 39 por uma Cultura da Paz em Londrina (25/06/04)

1. Proclamar a não-violência ativa como princípio da cultura da paz;
2. Identificar uma praça ou referência de paz em cada região da cidade;
3. Envolver as diversas culturas religiosas ao ecumenismo promovendo a paz e a não-violência;
4. Promover intercâmbio entre as organizações de paz;
5. Viabilizar cursos para a cultura da paz;
6. Buscar a mudança de comportamento na diversidade a partir da prática da tolerância;
7. Divulgar e preservar a cultura indígena;
8. Desenvolver o protagonismo infanto-juvenil na cultura da paz;
9. Desmistificar preconceitos e estereótipos;
10. Propor que a educação para a paz permeie o currículo das escolas em todos os níveis de ensino;
11. Revitalizar as áreas de nascentes e cursos de córregos e rios de Londrina;
12. Utilizar os espaços de escolas e igrejas para atividades esportivas, artísticas e de lazer para a comunidade;
13. Capacitar os pais para a vivência e exercício da paz na família;
14. Formar parcerias para a execução dos projetos;
15. Criar a Secretaria Municipal da Paz;
16. Garantir espaços gratuitos reservados nos veículos de comunicação para a disseminação da cultura da paz;
17. Criar a Casa da Paz;
18. Veicular gratuitamente nos cinemas, teatros e casas de espetáculos a disseminação da cultura da paz;
19. Aumentar o investimento na saúde, educação e assistência social;
20. Ter espaços de reflexão, escuta e resolução de conflitos nas comunidades;
21. Mobilizar a criação de um grupo de jornalistas de Londrina, "Amigos da Cultura da Paz";
22. Fortalecer o Conselho de Segurança Alimentar para a erradicação da fome;
23. Estimular a criação de Comitês Regionais pela cultura da paz que contemple todos os segmentos da população;
24. Propor às universidades a cátedra da cultura da paz;
25. Criar um selo que faça a premiação da escola, da empresa ou entidade em geral que pratique a cultura da paz a partir de critérios definidos;
26. Incluir a cultura da paz na programação do Canal Educativo Municipal;
27. Destinar recursos públicos das diversas secretarias municipais à cultura da paz;
28. Garantir a continuidade da campanha do desarmamento em Londrina;
29. Fiscalizar a freqüência de crianças e adolescentes nas casas de jogos eletrônicos, em especial as "Lan House";
30. Promover a justiça social através de ações que desenvolvam a cidadania participativa e democrática;
31. Apoiar as iniciativas de prevenção do uso de drogas;
32. Fortalecer as redes de denúncia, erradicação da exploração infanto-juvenil;
33. Promover encontros periódicos dos grupos multiplicadores da paz;
34. Melhorar e aprimorar as sanções referente ao trânsito;
35. Criar ações para o envolvimento de outros setores (religiosos, ONG`s e OG´s, Sociedade Civil, etc);
36. Promover ações para um sistema judiciário mais rápido e eficaz;
37. Disseminar as informações das políticas públicas que contribuam para uma cultura de paz;
38. Promover ações para articulação do Movimento para a Paz (fórum, congresso, seminário);
39. Difundir a biografia dos grandes pacifistas mundiais e a literatura da cultura de paz.